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MINICURSOS

Estes são os minicursos lançados no primeiro dia do evento. Visualize-os através da plataforma YouTube para expandir a tela. Este é apenas o começo! Em breve disponibilizaremos neste site o acesso a mais material de apoio para aprofundamento dos estudos de literaturas africanas de língua portuguesa. Faça aqui sua avaliação dos nossos minicursos, para assim também confirmar sua presença.

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1. Literatura São-Tomense no Ensino Médio: uma proposta de aproximação


 

Prof.ª Me. Francisca Patrícia Pompeu Brasil*

Prof. Me. Auliam da Silva**


 

Com o intuito de promover o ensino da história e da cultura africanas lusófonas, assegurado pela Lei nº 10.639/2003, este minicurso, destinado a professores do Ensino Médio, apresenta uma proposta de leitura dos poemas “Ilha do Nome Santo”, de Francisco José Tenreiro (1967), “Ilha”, de Olinda Beja (2009), e “Canto Obscuro às Raízes”, de Conceição Lima (2012). A intenção é mostrar que o professor, através de leituras comparativas, possibilitará ao aluno identificar a presença de vozes de resistência proferidas pelos povos africanos. Durante o minicurso, serão destacados alguns temas presentes nos textos de Tenreiro, Beja e Lima. São eles: a riqueza cultural do povo são-tomense, o amor à terra, e a opressão provocada pelo imperialismo português. Também será destacada a forma como esses temas são apresentados nos três poemas: através de uma linguagem metafórica, com uso de imagens que representam os conflitos entre o opressor e o oprimido e que evocam a nação como símbolo da busca pelo reconhecimento da identidade são-tomense. Como referencial teórico, serão utilizadas as obras: Panorama das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, de Maria Nazareth Soares FONSECA e Terezinha Taborda MOREIRA (2007); Literatura e Resistência, de Alfredo BOSI (2002); “Ensinar literatura para quê?”, de Paulo FRANCHETTI (2009); Afeto e Poesia, de Carmen Lúcia Tindó SECCO (2014); Discurso Nacional e Etnicidade em África: o caso de Guiné-Bissau, de Artemisa Odila Candé MONTEIRO (2019); BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC (2018).


 

Palavras-chave: Literatura são-tomense. Vozes de resistência. Educação Básica. BNCC.


 

* Professora de Educação Básica, Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Doutoranda em Literaturas de Língua Portuguesa na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

** Professor de Educação Básica, Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e Doutorando na mesma instituição. Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

2. Oralidade, escrita e leitura na Educação Básica: a literatura cabo-verdiana

Prof.ª Dr.ª Luciana Genevan da Silva Dias Ferreira*

Prof.ª Dr.ª Elaine Cristina Andrade Pereira**


 

Constatam-se desafios múltiplos, na contemporaneidade, para se abordar literatura na Educação Básica, sobretudo literaturas africanas de língua portuguesa, conteúdo curricular previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) e assegurado também pela Lei nº 10.639/2003. Dentre desafios e dificuldades mais evidentes, podem-se destacar a formação dos professores e a produção literária disponível. Diante disso, propõem-se análises de questões relacionadas à criação, produção e circulação da literatura cuja recepção vise aos públicos infantil e juvenil e ao ensino de literatura na Educação Básica no Brasil. Enfatiza-se a literatura cabo-verdiana, observando-se a materialidade das obras para elaborar reflexões que busquem convergências entre oralidade, escrita e multissemiose, visando a uma educação ética, crítica e estética. Busca-se ainda compreender o papel da literatura durante a formação do discente no ensino básico, já que atualmente há a necessidade de se justificar o motivo de se ensinar literatura na escola, porque, diferente de outros conteúdos curriculares, o ensino-aprendizado de literatura parece obscurecido. Para tanto, fontes teóricas que sustentam esta abordagem abrangem estudos sobre literatura e ensino, de Iris Maria da Costa Amâncio (2008); Antoine Compagnon (2009); Paulo Franchetti (2009) e Márcia Marques de Morais (2020); sobre oralidade e literatura com Leda Martins (2007); sobre literatura como Direito Humano com Antonio Candido (2004); sobre literatura cabo-verdiana com Benjamin Abdala Junior (2003) e Simone Caputo Gomes (2008).

Palavras-chave: Literatura. Educação Básica. Cabo Verde. Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. BNCC.

 

* Professora de Educação Básica, Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – Bolsista CAPES II, Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

** Professora de Educação Básica, Mestre em Letras: Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Bolsista CAPES II. Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

3. Prosa e Poesia em Moçambique: Panorama das Literaturas Moçambicanas

Prof. Me. Jardel Pereira Fernandes*

Prof. Me. Gilson Ventura**

Prof.ª Me. Junia Paula Saraiva Silva*** 

Este minicurso tem como proposta apresentar um breve panorama acerca da produção estética moçambicana. Pretende-se perfilar obras de autoria feminina e masculina, as quais espelham os movimentos históricos, sociais e culturais de Moçambique. Propor-se-á a leitura oral e performática de alguns textos em poesia e em prosa, as quais permitirão abrir o debate crítico sobre as temáticas abordadas por eles. O diálogo entre estudantes de Pós-graduação, Graduação e da Educação Básica estará aberto, a fim de se construir novos caminhos para pensar o ensino das literaturas moçambicanas nas diferentes esferas educacionais, contemplando, assim, o que está previsto pela Lei nº 10.639/2003. As fontes teóricas que sustentam esta abordagem abrangem estudos sobre literatura e ensino com FONSECA, Maria Nazareth Soares; MOREIRA, Terezinha Taborda. Panorama das literaturas africanas de língua portuguesa (2007); RIBEIRO, Margarida Calafate; MENEZES, Maria Paula (Orgs). Moçambique - Das palavras escritas (2008); MATA, Inocência. A crítica literária africana e a teoria pós-colonial:  um modismo ou uma exigência? (2014); BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC (2018); COUTO, Mia. Estórias Abensonhadas (2016); CHIZIANE, Paulina. O Canto dos Escravizados (2018).

Palavras-chave: Literatura moçambicana. Leitura oral e performática. Educação Básica. BNCC. 

* Professor de Educação Básica e do Ensino Superior. Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. Bolsista Capes II. Doutorando pela PUC Minas. Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

** Professor de Educação Básica. Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. Bolsista Capes II. Doutorando pela PUC Minas. Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

4. Breve panorama da literatura de Angola

 


Dayane Argentino Dias*

Suelio Geraldo Pereira**

 


Este minicurso tem como proposta promover um breve percurso pela literatura angolana, de forma a contemplar seus aspectos históricos e políticos, assim como sua construção estética, narrativa e performática. O objetivo deste trabalho é proporcionar uma introdução à vasta literatura angolana, expressão tão rica, variada e pouco conhecida/trabalhada pelos professores brasileiros. Buscamos também instigar os participantes a trabalharem, em suas salas de aula, com algumas das obras apresentadas, contemplando, dessa forma, o ensino de literaturas africanas na Educação Básica, conforme previsto pela lei 10.639/2003. Vale apontar que algumas fontes teóricas sustentam a proposta deste minicurso, tais como: A Literatura Angolana, de Carlos ERVEDOSA (1963); Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, de Marilda Franco de MOURA (2016); Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa, de Pires LARANJEIRA (1995); Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa, de Manuel FERREIRA (1977); Panorama das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, de Maria Nazareth Soares FONSECA e Terezinha Taborda MOREIRA (2007); BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC (2018).

 


Palavras-chave: Ensino. Literatura angolana. Educação Básica. BNCC.

* Mestranda em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas. Bolsista CAPES I. Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

** Mestrando em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas. Bolsista Capes II. Membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas.

5. Guiné-Bissau: uma literatura que luta contra a invisibilidade


 

Prof.ª Me. Glaucimara Alves da Costa Vieira*

Nathaly Ohanna Freitas da Silva**


 

O minicurso sobre a literatura de Guiné-Bissau tem o objetivo de compartilhar possibilidades de trabalho literário para professores, estudantes e pesquisadores das literaturas africanas de língua portuguesa, através de narrativas que surgem da tradição oral de um povo que tem seu olhar para a terra em diálogo com literatura. Será apresentado um pequeno panorama da literatura guineense a partir de textos que narram tradições africanas, em especial, a tradição oral guineense, suas histórias e aspectos culturais advindos de seus ancestrais, que são repassados de geração a geração. O minicurso pretende apresentar alguns dos principais textos e escritores que compõem o sistema literário de Guiné-Bissau, bem como, de temas mais recorrentes em suas obras. Pauta-se pela Lei nº 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história da África e da cultura Afro-brasileira nas instituições públicas e privadas de ensino no Brasil. A metodologia adotada envolve leitura e análises literárias de algumas narrativas e de poesias, as quais apresentam trajetórias e aspectos particulares da cultura e do povo guineense. A fundamentação teórica deste minicurso abrange estudos voltados para Tradição oral, a literatura africana em língua portuguesa, em especial, a literatura de Guiné-Bissau, como: HAMPÂTÉ BÁ (1982), PADILHA (2005), FINNEGAN (2006), FONSECA & MOREIRA (2007), AUGEL (2008), FONSECA (2008), Érica BISPO (2013), Inocência MATA (2015), CALADO (2015), BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC (2018), entre outros.

Palavras-chave: Literatura Guineense. Tradição oral. Educação Básica. BNCC.

* Professora EBTT no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí-IFPI, Doutoranda em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais-PUC Minas, Mestre em Letras pela Universidade Federal do Piauí-UFPI, membro dos grupos de pesquisa: Gato sem rabo: Literatura de Autoria Feminina e Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculados ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas. E-mail: glaucimara.vieira@ifpi.edu.br.

 

** Graduada em Letras – Português pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas. E-mail: nathaly22ohanna@gmail.com

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